O governo deve lançar em maio o programa de erradicação da pobreza, promessa de campanha da presidenta Dilma Rousseff e que vem sendo tratada pelo governo como um dos eixos estruturantes das políticas públicas. Nesta terça-feira, enquanto a presidenta visitava à China, ministros envolvidos no desenho do plano se reuniram na Casa Civil.
A reunião serviu para ajustar detalhes do programa já apresentado pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, à presidenta na semana passada. Participaram da discussão de hoje, além de Tereza Campello, o ministro da Educação Fernando Haddad, o ministro da Casa Civil Antonio Palocci, da Justiça, José Eduardo Cardozo e o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Além das pastas representadas na reunião desta terça, o programa envolve ações do Ministério do Planejamento, da Fazenda, Saúde, do Trabalho e Desenvolvimento Agrário.
O programa deverá ter três frentes: inclusão produtiva, ampliação da rede de serviços sociais do governo e a continuação da ampliação da rede de benefícios.
Quando a presidenta pediu o desenho do programa para a ministra Tereza Campello, deixou claro também que o governo precisava redefinir uma linha de pobreza para identificar quem será beneficiado pelo programa.
Há no governo a preocupação de que o programa não tenha um caráter meramente assistencialista, função cumprida pelo Bolsa Família. A visão é de que se incluam ações de incentivos a arranjos produtivos, cooperativas, pequenos empreendedores, geração de empregos e qualificação profissional
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