quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Lideranças da Marcha das Margaridas afirmam que a Reforma Agrágria tem de estar no centro do programa "Brasil sem Miséria"








Dilma: “Vocês têm em mim uma presidenta Margarida como vocês”






Carmem Faro entregou à Presidenta Dilma a pauta política da "Marcha das Margaridas"








Em todos os Estados as Margaridas querem Reforma Agrária já!





Lourdes Lôbo, presidenta do Coegemas/Ba: "Sem, fazer avançar celerimente a Reforma Agrária não erradicaremos a pobreza extrema do Brasil"





Diferentemente do que pensam as titulares do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome,  Tereza Campelo, e da Secretaria Extraordinária de Combate à
Extrema Pobreza, Ana Fonseca,   a Marcha das Margaridas - movimento  de mulheres trabalhadoras
do campo e das florestas - entende que a Reforma Agrária é essencial para
reduzir as desigualdades e a exclusão no campo, principalmente para as mulheres
e a juventude. Nesse sentido, a coordenação  Marcha das Margaridas entregou  ontem um documento à Presidenta Dilma  em que afirma ser essencial focalizar a Reforma Agrária na centralidade do programa "Brasil sem Miséria".




As lideranças do movimento, entendem que o governo  federal deve promover, no âmbito do
referido programa, o assentamento emergencial de 50 mil famílias acampadas, sem prejuízo
daquelas previstas no planejamento e no orçamento do Incra, assegurando aos
assentamentos todas as políticas públicas que promovam o desenvolvimento e
autonomia das famílias.




A MARCHA DAS MARGARIDAS é uma ação estratégica das mulheres trabalhadoras
para garantir visibilidade, reconhecimento e ampliar as conquistas das mulheres
do campo e da floresta. Integra a agenda permanente do Movimento Sindical de
Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR e de movimentos feministas e de
mulheres.




Com o lema “Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e
Liberdade” a 4ª Marcha das Margaridas, parte da constatação de que a pobreza,
desigualdade, opressão e violência predominam entre as trabalhadoras do campo e
da floresta, e constrói sua plataforma política organizada em 07 Eixos:




I – Biodiversidade e Democratização dos Recursos Naturais




II – Terra, Água e Agroecologia




III – Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional




IV – Autonomia Econômica, Trabalho e Renda




V – Educação Não Sexista, Sexualidade e Violência




VI – Saúde e Direitos Reprodutivos




VII - Democracia, Poder e Participação Política.

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