sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dilma garante mais 200 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida para o Estado da Bahia

A presidente Dilma Rousseff lançou, nesta quinta-feira (16), no Palácio do Planalto, em Brasília, a nova etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida”, que prevê investimentos de R$ 125,7 bilhões, com R$ 72,6 bilhões do Orçamento Geral da União e R$ 53,1 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), para a construção de mais dois milhões de moradias até 2014. Deste total, 60% serão destinadas às famílias com renda de até três salários mínimos.

Participaram da cerimônia, dentre outras autoridades, o governador da Bahia, Jaques Wagner, que foi o orador, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, estado e município que mais contrataram moradias na faixa de zero a três salários mínimos. O governador lembrou que a primeira etapa do programa teve mais de um milhão de moradias contratadas no País. Seguindo o exemplo e a ousadia do governo federal, o Estado da Bahia, que tinha como meta a contratação de 80 mil unidades, chegou a construída 101 mil, um recorde nacional.
“A sinfonia da economia brasileira inverteu a lógica. Antes era defendido que, para distribuir e incluir, se fazia necessário crescer. Nós mudamos essa regra, entoando: distribuir para crescer. O mérito não é do governador. É dos movimentos sociais, da Caixa Econômica Federal (CEF) e dos empresários baianos, que se mobilizaram para conquistar terrenos e ofertar casas e apartamentos”, afirmou Jaques Wagner.
Além de ter um lugar melhor para viver, as famílias com renda mensal de até R$ 1.395 terão a oportunidade de explorar comercialmente algumas unidades. Com portas e janelas maiores, aquecimento solar e gás canalizado, as unidades habitacionais também terão pisos em todos os cômodos e azulejos nas cozinhas e banheiros. As novas características estão contempladas na segunda fase do “Minha Casa, Minha Vida”.
Compromissos - Outra novidade será a atenção às cidades com menos de 50 mil habitantes, às quais serão destinadas 220 mil casas. Antiga reivindicação dos trabalhadores, um dos compromissos do programa é a inclusão da modalidade reforma na habitação rural para baixa renda, o que vai aumentar o combate à pobreza do Plano Brasil Fome Zero. “Além de fazermos moradias novas, vamos reconhecer a realidade e realizar reformas. A Caixa Econômica Federal (CEF) se qualificou para isso ao criar uma Superintendência da Habitação Rural”, esclareceu a presidente.
Dilma Rousseff disse ainda que o Minha Casa, Minha Vida tem um compromisso com as mulheres, já que aproximadamente 90% dos contratos foram firmados por elas, dentro da menor faixa de renda. Um dos destaques da medida, é a maior proteção à mulher chefe de família, que, a partir de agora, não precisa ter a assinatura do marido para efetivar novos contratos.
Parceria- De acordo com o ministro das Cidades, Mário Negromonte, no início de 2012, vai haver uma participação mais efetiva do Banco do Brasil (BB), que, junto com a Caixa Econômica Federal (CEF) vai operar em todas as modalidades do programa. O BB, além de continuar operando o financiamento das faixas II e III, vai incluir o atendimento à camada de renda da faixa I, com até R$ 1.600.
A presidente lançou o desafio de superar a meta em mais 600 mil moradias. “Se daqui a um ano estivermos num ritmo adequado, mostrando nossa capacidade de fazer mais, vamos ampliar os recursos com foco nas classes mais pobres e nas novas camadas médias”.

Fonte: SECOM

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