sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Desenvolvimento sustentável, crack e acessibilidade movimentam a Conferência de Assistência Social

O segundo dia da VIII Conferência Nacional de Assistência Social encerrou-se com 25 oficinas, que estimularam a reflexão e mostraram a relação entre a área e temas de interesse público, como desenvolvimento sustentável, enfrentamento ao crack e acessibilidade.

Durante a oficina de “O Suas e as contribuições para a conferência Rio+20”, a assessora do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) Márcia Muchagata, integrante da Secretaria Executiva da Rio+20, falou sobre a necessidade de abrir o debate durante as conferências de assistência social. Um documento construído dessas discussões serviria como contribuição de peso para a Rio+20. “A ideia é pensar juntos novas formas de desenvolvimento sustentável para definir a agenda internacional nos próximos 20 anos.”

A Rio+20 é a conferencia de desenvolvimento sustentável que ocorrerá entre 20 e 22 de junho de 2012 sobre temas como meio ambiente, claro, mas também economia verde no contexto da erradicação da pobreza e estrutura institucional para desenvolvimento sustentável.

Na oficina “A assistência social no Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas: um debate necessário”, a articulação da assistência social com as políticas de saúde e educação foi apontada como instrumento no combate às drogas.


Ubirajara Machado/MDS
Oficina debateu o Plano Viver Sem Limite
A psicóloga Maria Ermínia Ciliberti, membro do Conselho Federal de Psicologia e da Comissão Intersetorial de Saúde Mental (Cism), convidou os presentes a um diálogo sobre crack e drogas, como fenômeno longo e na pauta do dia: “As drogas fazem parte da história da humanidade. Não são somente um problema, mas fazem parte da cultura humana”.

O papel da assistência social no Plano Brasil Acessível foi tema da oficina ministrada pela assistente social Maria José de Freitas, diretora do Departamento de Benefícios Assistenciais do MDS. Para ela, a criação do Plano Brasil Acessível possibilitou dar condições mais adequadas ao público do Benefício de Prestação Continuada (BPC). “É um tema caro a nós, pois temos um grande desafio, não apenas quanto à estrutura física do Sistema Único de Assistência Social (Suas), mas no que diz respeito à comunicação e sinalização para ofertar serviços que atendam ao desenho universal da acessibilidade.”

A diretora informou que, como parte do eixo de inclusão social do Plano Brasil Sem Miséria, estão previstas ações de assistência social e criação de Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros Especializados (Creas). A discussão da acessibilidade nesses centros e em outras unidades de acolhimento e o desenvolvimento de cursos de capacitação de técnicos do Suas são prioritárias nesse sentido.

Thaís Ribeiro
Ascom/MDS
3433-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

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